O grande desafio do eSocial para as ME e EPP

 

O eSocial já é uma realidade para as empresas que faturaram mais que 78 milhões no ano de 2016, desde janeiro de 2018 este primeiro grupo de empresas apresentaram as tabelas cadastrais do eSocial.
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Em julho de 2018 será a vez das empresas que faturaram menos que 78 milhões no ano de 2016 apresentarem as tabelas cadastrais do eSocial, pesquisas da FENACON apontam que menos de 10% dos ME e EPP sabem o que é o eSocial. 
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O eSocial foi constituído pela lei 8.373/14, fazendo parte do grupo SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), criando assim um banco de dados em nuvem com todas as informações trabalhista, saúde e segurança no trabalho, previdenciário, dentre outras informações à disposição da RECEITA FEDERAL, CAIXA ECONOMICA FEDERAL, MINISTÉRIO DO TRABALHO, RECEITA PREVIDENCIÁRIA e PREVIDÊNCIA SOCIAL, tornando assim uma informação única, com muito mais clareza, tornando assim as informações mais confiáveis, dando um maior poder fiscalizador aos órgãos participante. Mas o eSocial não é mais uma obrigação acessória, a CLT possui 922 artigos, existem mais que 1000 jurisprudência e mais de 500 súmulas que devem ser revistas e seguidas fielmente para evitar prejuízos financeiros pra as empresas.
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Para o governo, o eSocial dará um maior poder fiscalizador tendo em vista que o mesmo será feito de modo eletrônico e automático, para o empregado terá seus direitos trabalhista conservados e para o empregador maior segurança evitando ações trabalhista.
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Com todas estas informações vemos que as empresas deveram se preparar para o eSocial, revisando sua cultura organizacional, deverá também revisar os prazos e as obrigações trabalhista, o caminho não é fácil, sendo assim os empresários devem buscar estudar o eSocial e começar a se preocupar com esta fiscalização, que não é somente uma obrigação sua grandeza é maior que isso.